Um automóvel vagando sem condutor (“coisas” do mundo espiritual?)…
São diversas as trilhas que mesmo através da “repulsa” somos obrigados a seguir. (especialmente quando buscamos justificar o comportamento que algumas pessoas desfrutam no cotidiano urbano)
Numerosas são as que passeiam de mãos dadas com a “controvérsia”, ao passo que outras vagueiam pela extraordinária jornada do “absurdo” na direção que sem dúvida vai torná-las cada vez mais “desvairadas”.
Todos sabem que existe a obrigatoriedade da “carteira nacional de habilitação” – CNH –, para conduzir veículos. Mas o que dizer para “aqueles” que menosprezam tal pré-requisito?
– Foram infectados por alguma variedade de “doideira”? (bem, não é ocasião para deixar que simpatias e ideologias sobreponham-se aos fatos)
– Estamos diante de pessoas adeptas ao “esoterismo”, ou seus corações estarão repletos de “ignorância”?
OBS 01: o termo “esoterismo” usado aqui significa que o enunciado está baseado em ideias de difícil compreensão ou são aqueles conhecimentos sobrenaturais restritos a pequenos grupos.
Então, inicialmente certo grau de ceticismo é muito salutar quando tratamos com esta informação. (mas creiam que não são tão raras estas ocorrências. Enquanto estamos olhando para fora à procura de mudanças milagrosas, este cenário está bem diante de nós)
Convivo com adolescentes e a “falta de prosperidade social nas atitudes” não habita exclusivamente os “novatos” da vida.
Alguns, ditos adultos, seguem as mesmas atividades condenáveis, e entendemos sim, que é primordial que devemos portar bons hábitos, disciplina e qualidades imediatamente.
Conheço definido “libertino” que vagueia por aí “boiando”, de maneira que estivesse preso no mar do “levar vantagens”.
Certa vez denunciei este “tonto” à empresa pública responsável pela fiscalização no trânsito de minha cidade…como resposta, ouvi a alegação de que só poderiam “autuar” se o irresponsável fosse flagrado conduzindo o veículo.
Da mesma forma, quando visto sentado no assento reservado ao motorista, se o veículo não estiver em movimento, não há respaldo legal para autuar. (então concordei com a justificativa e fui dormir assombrado. Assombrado não por espíritos de pouca luz, mas pela fragilidade que estamos expostos sem perceber)
Convivemos em tempos loucos e caóticos, aparentando que tudo está explodindo na mesma hora. São problemas sem soluções; é a desordem sem consciência. (será que existe um lugar no meio desta “sopa” no qual iremos saborear a adequação?)
Com o foco no individualismo “vagueia” pelas ruas da cidade esta linhagem de cidadão…(metade Papa Francisco, metade Adolf Hitler; penso)
Esta é a situação real das coisas e goste-se ou não, elas existem. (creio que fica restando poucas escolhas além de aguardar milagres teatrais bíblicos para o “tema”; tipo a dádiva de ofertar a água do rio ao rio)
São tempestades de imprudência fazendo acreditar que o incontrolável estaria sobre controle onde o imprevisível é previsível.
Como fazer cumprir regras a uma sociedade individualista? (tudo isto ainda inserido dentro das “possibilidades estreitas” da cultura individual do cidadão no Brasil)
Será que a esperança pode sofrer alguns golpes fatais e sucumbir sem conhecer o “como”?
Existem as multas, dirão alguns…Sim, no Código de Trânsito dirigir sem CNH é previsto como infração, tanto da situação da pessoa que não é habilitada quanto da que não está portando a carteira de habilitação que comprova tal condição. (mas mesmo assim somos incapazes de romper estes comportamentos adornados de maus hábitos)
É interessante “pontuar” que o cidadão – se é que pode ser chamado assim -, não nasce “sem ética” e não é “sem ética”. Ele é ensinado a ser “sem ética”.
Então como se supervisiona o “ofício” de educar dos que desfrutam desta responsabilidade?
– Bem, as ações da “Educação para o Trânsito” são chatas, acanhadas, distantes e já hipertrofiadas. (estamos como “avestruz” que esconde a cabeça na terra na tentativa de ignorar o que ocorre ao redor)
OBS 02: atualmente estas e outras modalidades de “Educação” tornaram-se terreno fértil a “modismos” e “achismos”.
Restará a sociedade em tal caso proceder feito idoso indignado e sair batendo a “porta”? (“aquela” abertura que existe entre a vergonha e a tristeza?)
Sem investimento de longo prazo em educação, fiscalização eficiente e instituições duradouras, continuaremos sem resposta!
Abraços a todos que “portam” a CNH atualizada…
Fonte: Portal do Trânsito
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