Setor de caminhões reage em 2017, mas fábricas operam com 25% da capacidade

Setor de caminhões reage em 2017, mas fábricas operam com 25% da capacidade

 

Mesmo com alta de 3,5% nas vendas e de 37% na produção, ociosidade continua alta nas montadoras. Exportações puxaram resultados.

 

 

O segmento de caminhões, conhecido como um termômetro da economia, começou 2017 com mais de 30% de queda nas vendas, mas acabou fechando o ano com alta de 3,5% sobre 2016, de acordo com dados da Fenabrave.

No entanto, os números são comparações com volumes baixos, que não eram registrados há cerca de 20 anos no país. As fábricas instaladas no Brasil estão utilizando cerca de 25% da sua capacidade.

“Em caminhões, a ociosidade está perto de 75%”, aponta Antonio Megale, presidente da associação das montadoras de veículos (Anfavea).

Pelo menos, a expectativa é positiva. A recuperação encerrou um período de 3 anos seguidos de quedas, e a produção nacional subiu 37%, ajudada também pelas exportações.

Foram vendidos 52.069 caminhões no ano passado, contra 50.292 em 2016, que foi o pior ano para o setor desde 1996, que teve 42.134 licenciamentos novos.