Pavimentação de estradas tem alta anual marginal

Pavimentação de estradas tem alta anual marginal

pavimentacao-de-estradas-tem-alta-anual-marginalA extensão de rodovias brasileiras pavimentadas aumentou 23,2% em 15 anos. A evolução da malha é pouco expressiva, se analisada anualmente, uma média de 1,5%.

Em 2001, o Brasil tinha 170,9 quilômetros de pistas pavimentadas – 9,8% do total. Já no ano passado, o número era de 210,6 mil quilômetros, o equivalente a 12,2% do total. Houve um crescimento de apenas 39,7 mil km se considerado um modal que é utilizado para movimentar mais de 60% das cargas e deslocar mais de 90% dos passageiros. Outro problema é que, enquanto o investimento em infraestrutura foi baixo, a frota de veículos cresceu 184,2% no período.

Os dados constam no Anuário CNT do Transporte, divulgado pela Confederação Nacional do Transporte e apontam que os estados com maior malha pavimentada em 2015 são Minas Gerais (25.823,9 km), São Paulo (24.976,6 km), Paraná (19.574,1 km), Bahia (15.910,7 km) e Goiás (12.760,6 km). Têm menor malha pavimentada Amazonas (2.157,0 km), Acre (1.498,2 km), Roraima (1.462,8 km), Distrito Federal (908,0 km) e Amapá (528,1 km).

Na pesquisa feita pela confederação em 2015, constatou-se que 48,6% da extensão avaliada apresentava algum problema. Em relação às condições gerais dos trechos pesquisados, subiu para 57,3 pontos percentuais de rodovias que apresentavam falhas no piso, na sinalização e geometria.

Anuário
O Anuário CNT do Transporte foi criado para consolidar informações sobre os principais modais de transportes no Brasil, tanto na área de cargas como na de passageiros. Documento reúne estatísticas sobre movimentação, infraestrutura, produção e frota de veículos. Todo conteúdo pode ser consultado no link.

Segundo Clésio Andrade, presidente da CNT, a publicação é um resgate de dados do setor para o planejamento do transporte nacional, orientado por transportadores e planejadores formuladores de políticas públicas, e para melhorias do setor. “O documento dá a dimensão da grandiosidade e da importância do transporte para o país. Os números mostram a diversidade da atuação dos transportadores, a evolução do setor e os desafios a serem superados”, afirma.

Clésio Andrade destaca ainda que havia, há muitos anos, uma lacuna nas estatísticas dos diferentes modais de transporte do Brasil. “Ao consolidar este grande volume de dados, o Anuário permite maior agilidade na execução de pesquisas, estudos e análises necessários para a promoção do desenvolvimento do transporte brasileiro, subsidiando e apoiando a gestão do transporte e, principalmente, estimulando o planejamento integrado.”

Fonte: Radar Nacional

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