O que o Brasil tem feito para mudar o triste cenário nas ruas e estradas do país?
Acidentes de trânsito estão entre as principais causas de mortes em todo o mundo, tirando a vida de mais de 1,25 milhão de pessoas por ano, segundo levantamento feito em 2015 pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O dado assusta e exige ação de todos para transformar essa triste realidade no trânsito. Com o sinal de alerta ligado para a preocupante situação, a Organização das Nações Unidas (ONU) definiu, em 2011, que trabalharia para contornar o problema junto a diversos países.
Nomeada como a “Década de Ação pela Segurança no Trânsito” – um dos pontos de partida para a Semana Nacional de Trânsito deste ano, celebrada entre os dias 18 e 25 de setembro –, a iniciativa luta para diminuir pela metade o número de ocorrências dessa natureza até 2020, por meio de políticas de segurança. Diversos lugares do mundo têm se dedicado ao Plano Mundial para a Década de Ação pela Segurança no Trânsito, levando em conta quatro pilares importantes para a transformação necessária: gestão das ações de prevenção e de segurança no trânsito; a segurança nas vias públicas; a segurança e a proteção dos usuários de veículos; a segurança dos usuários das vias mais vulneráveis (pedestres, ciclistas e motociclistas) e o atendimento e socorro às ocorrências.
E o que Brasil vem fazendo para concretizar o comprometeu com essa luta? De acordo com o terceiro informe sobre a atual situação viária no mundo feito pela OMS em 2015, o país é uma das nações que mais vêm se empenhando para mudar a realidade atual do trânsito, cumprindo leis para controlar riscos, como o uso do cinto de segurança, do capacete e da cadeirinha para crianças, bem como a redução do limite de velocidade em áreas consideradas críticas.
Além das regras, os estados brasileiros têm investido em fiscalização mais intensa e em ações educativas sobre a importância da sinalização para ruas mais seguras, o correto uso da faixa de pedestres e o respeito às leis. Mesmo com iniciativas e campanhas, o país continua sofrendo com ocorrências de trânsito e segue com o maior número de acidentes da América do Sul, com o registro de 23,4 por 100 mil habitantes. Em 2009, a taxa era de 19 por 100 mil habitantes.
Os dados servem como alerta para autoridades e população, já que, mesmo com o aumento da colaboração e do engajamento, ainda esbarramos na dificuldade de realizar políticas públicas mais rígidas e eficazes e de investir mais em alternativas sustentáveis de transporte. Países como Finlândia, Luxemburgo e Angola focaram seus esforços na qualificação de meios coletivos e não motorizados, para beneficiar o maior número de pessoas com mais segurança. Nesse sentido, a cidade de São Paulo também tem tentado fazer sua parte, ao incentivar, por exemplo, o uso da bicicleta nas ciclovias construídas nos últimos anos.
A proteção faz parte do cotidiano de pessoas determinadas a não sofrerem com riscos. Mas, além disso, a prudência deve acompanhar motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres. Seja consciente e contribua com boas ações no trânsito. Aproveite a Semana Nacional de Trânsito para fazer um balanço das suas atitudes e como o cuidado e o engajamento são determinantes para salvar vidas!
Fonte: Viver Seguro no Trânsito
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