Diesel é mais um vilão na recuperação da economia brasileira
O brasileiro sentiu no bolso o aumento de 12,55% no preço do diesel de 2014 para 2015. Em média, o litro do combustível subiu de R$ 2,51 para R$ 2,82, uma alta acima da inflação no período, que foi de 10,67%. O incremento ocorreu em um período de queda na cotação do barril do petróleo no mercado internacional. No período de dois anos, enquanto o preço do diesel vendido no país sofreu um reajuste de 20,7%, o valor internacional recuou 48,2%, na cotação em dólar.
A análise da Confederação Nacional do Transporte (CNT), que consta no boletim Economia em Foco, revela o impacto desse cenário para os transportadores no Brasil. Considerado um dos vilões no processo de recuperação da economia brasileira, o diesel ficou mais caro por conta de uma série de questões, entre elas, a elevação da carga tributária, variações no preço do biodiesel, além dos escândalos de corrupção e problemas de gestão na Petrobras.
A entidade avalia que a ausência de perspectivas de mudanças no cenário, somada à recessão, provoca impacto direto na economia. “Forçar o transportador e, por sua vez, a atividade produtiva brasileira a arcar com uma diferença de preços de mais de 60% em um item de custo tão relevante como é o combustível gera graves problemas de competitividade global, retardando a recuperação econômica brasileira”, avalia a Confederação Nacional do Transporte.
Ainda conforme o estudo, há uma série de fatores que influenciam negativamente a busca pela redução de preços do diesel. E conclui que espera-se pouca modificação da política de precificação do diesel no curto prazo no país. No cenário econômico atual, as expectativas se mostram pouco otimistas para 2018.
Fonte: Radar Nacional
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