Combinação de bebida e volante preocupa no feriado de Carnaval
A festa neste feriado é conhecida pelo consumo de bebida alcoólica.
O Carnaval é reconhecido pela alegria, fantasias, descontração, viagens em família e com amigos e também pelo alto consumo de bebida alcoólica. Por isso, o feriado prolongado sempre é alvo de ações e campanhas das polícias rodoviárias. Os dias que antecedem a data, neste ano comemorada no próximo dia 13, reúnem uma quantidade maior de veículos nas estradas, o que também demanda mais cuidados tanto dos motoristas como das autoridades de trânsito. Em 2017, as principais causas dos acidentes com mortes nas rodovias federais brasileiras durante o feriadão de carnaval foram: falta de atenção, excesso de velocidade e embriaguez ao volante, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Conduzir sob o efeito de bebida alcoólica está entre os cinco principais fatores de risco para a mortalidade no trânsito, segundo o Governo Federal. E, apesar de ser enquadrada como um crime de trânsito – com penas de detenção de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor -, só em 2015 mais de 40 mil pessoas foram flagradas pela PRF dirigindo embriagadas.
Luiz Gustavo Campos, diretor e especialista em trânsito da Perkons, alerta que a mistura de álcool e direção pode se tornar fatal.
“O número de acidentes causados por alcoolemia e que resultaram em óbito aumentou nos últimos anos. O trânsito pode e deve ser um lugar seguro. O uso de tecnologia para a fiscalização de trânsito, o policiamento e monitoramento constantes e as campanhas educativas atuam para isto. Agora, é preciso que os motoristas respeitem as leis e sejam parte ativa no objetivo de salvar vidas”, comenta.
Em 2017, durante o período de Carnaval, foram registrados 1.696 acidentes e 140 mortes nas rodovias federais brasileiras. Foram realizados 98.920 testes por etilômetro, que resultaram em 2.019 pessoas multadas e 214 presos.
“É essencial curtir o feriado com consciência e responsabilidade. Misturar álcool e direção nunca deve fazer parte da festa”, conclui Campos.
Fonte: Portal do Trânsito