Alerta! consumidor pode pagar até 600% mais caro em peças
Em tempos de retração de vendas de veículos novos, a manutenção dos usados segue em alta. Para o consumidor que preferiu adiar a troca do automóvel e que terá de investir na revisão, vale o alerta: é bom pesquisar preços de peças e componentes que precisam ser trocados para não desembolsar um valor muito mais alto do que o esperado. A variação dos custos em alguns casos pode ser superior a 600%.
Levantamento do Centro de Experimentação Viária – CESVI BRASIL – leva em consideração os principais itens substituídos em manutenções preventivas – aquelas determinadas pelo plano de manutenção elaborado pela montadora e envolvem a troca de componentes e fluidos – e as preditivas – relacionadas com a substituição de peças que foram detectadas com anomalia pelos sensores ou por análise prévia do componente.
Os componentes geralmente utilizados para manter o veículo em ordem são filtros, fluidos, pastilhas de freio e paleta do limpador de para-brisa. O Centro avaliou preços praticados pelas montadoras de componentes da categoria hatch-compacto, que é responsável por 26% do mercado de automóveis leves, segundo dados da Fenabrave, a federação das distribuidoras de veículos.
O vilão da cesta de compras de peças foi o filtro do ar-condicionado, que chega a uma variação de 648% no preço. Em segundo lugar vem as pastilhas, com 540% de oscilação. As velas de ignição também podem ter um custo muito além do esperado, chegando a 397%. Cuidado também na hora de comprar discos de freio dianteiro. A variação verificada do componente chegou a 386%.
Os filtros de óleo do motor e de combustível também exigem uma pesquisa do consumidor, caso ele não queira desembolsar até 350% a mais. A lista alerta ainda para outros três itens que podem sair caro na hora da manutenção: amortecedores traseiros (+280%); jogo de palhetas dianteiras (+190%); e amortecedores dianteiros (+180%).
Confira abaixo a relação completa:
Fonte: Radar Nacional
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