Ações em cinco setores podem reduzir mortes no trânsito, segundo Observatório
As mortes no trânsito brasileiro crescem cerca de 2%, segundo dados do Ministério da Saúde. A redução dos sequelados e de vítimas fatais depende de ações que integram a sociedade, os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, conforme planejamento do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), estruturado em quatro pilares. Veja abaixo:
Fiscalização: Uma das ações cruciais neste setor é a criação de varas especiais para julgar crimes de trânsito para combater a impunidade. Outra proposta é criar delegacias especiais para tratar somente de crimes de trânsito e acelerar o atendimento às ocorrências. O Observatório propõe também a formatação de um manual que concentre as boas práticas em fiscalização de trânsito nos Estados e municípios.
Infraestrutura e gestão: Uma das intenções é ampliar esforços nos processos de municipalização da gestão do trânsito. Alia-se a esta ideia a integração dos bancos de dados relacionados acidentes de trânsito.
Segurança Veicular: Nesta vertente, propõe-se a vistoria veicular periódica, já prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e que é feita corretamente no Estado do Rio de Janeiro como forma de garantir o tráfego de carros e motocicletas em bom estado de conservação.
A implantação de políticas de programa de incentivo ao uso seguro de motocicletas é outro ponto. Também é considerado importante o incentivo de políticas que estimulem a introdução e aquisição de equipamentos de segurança e seus condutores.
Saúde: Na área da saúde, o ONSV propõe uma política de investimentos para o atendimento exclusivo das vítimas de acidentes de trânsito. A consolidação do serviço de atendimento móvel (SAMU) em todo o país e a reinserção de vítimas com sequelas no mercado de trabalho também são pontuadas.
Educação: Nesta vertente, o planejamento propõe implantar a Educação para o Trânsito nas escolas públicas e privadas do 1º ao 9º ano, conforme previsto no CTB; consolidar o processo de mudança na formação de novos condutores no Brasil, com o envolvimento dos Detrans, CFCs e Instrutores. Também faz parte do planejamento elaborar campanhas permanentes de educação com foco na formação da percepção de risco que o trânsito apresenta.
Fonte: Radar Nacional
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